Qual a origem da devoção Mariana?

Leitura : 
Lc: 1,26-38

Conheça a origem da devoção mariana e sua importância para a fé católica

Sem medo de errar podemos dizer que a devoção a Nossa Senhora começou aos pés da Cruz de Jesus, quando Ele mesmo entregou-a a São João como “sua mãe” e mãe de todos nós. Tanto assim que “ele a levou para a sua casa” (João 19,27). Como mãe da Igreja, a Virgem Maria sempre acompanhou os Apóstolos e estava com eles no dia de Pentecostes (cf. At 1,14).
Certamente esta devoção inicial a Maria, não era como hoje, litúrgica, mas certamente era cheia de intensidade, por ser a Mãe do Senhor.

Primeiras manifestações da devoção mariana

A devoção a Virgem se fortaleceu muitos com as primeiras aparições dela, logo no primeiro século. Considera-se a aparição de Nossa Senhora do Pilar no século I d.C. (Zaragoza, Espanha) como possivelmente a mais antiga, e depois a aparição em agosto de 352 em Roma – Na. Sra. das Neves aparece a João de Roma e ao Papa Libério. Muitas outras aparições se sucederam até hoje.
A partir do século III, alguns romanos piedosos começaram a dedicar sua fortuna a honrar Maria e os Apóstolos, construindo santuários e igrejas a eles dedicados. Um desses nobres, João de Roma, e sua esposa decidiram honrar Maria de todas as formas a eles possíveis.
Nos primórdios de Agosto, João e sua esposa tiveram ambos o mesmo sonho, onde Maria lhes aparecia e pedia-lhes que mandassem construir uma igreja numa das sete colinas de Roma – a Esquiline. João decidiu contar o sonho ao Papa, Libério; quando o fez, este relatou-lhe haver tido o mesmo sonho. A 5 de Agosto dirigiram-se ambos à colina de Esquiline, em cujo topo encontraram neve, desenhando o contorno duma igreja. Iniciaram imediatamente a construção duma igreja, obedecendo ao esboço sugerido pela neve. Esta é a origem da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, que comemora sua fundação nesse dia de 5 de Agosto.
Dom Nelson Francelino, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, através de um artigo publicado na Arquidiocese do Rio de Janeiro, explicou a origem da devoção a Nossa Senhora. Ele afirma que “a devoção à Maria começou com o próprio cristianismo. Na pequena Casa de Nazaré, o Anjo Gabriel, mandado por Deus, aparece à Maria e lhe diz: “Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1, 28).

Início da devoção mariana

Com estas palavras que vêm do Céu começa a devoção mariana. Outro fato marcante é quando Maria vai visitar santa Isabel; Isabel ouve a saudação de Maria e percebe que o menino “salta” de alegria no seio, e cheia do Espírito Santo exclama: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. A que devo a honra de receber a visita da Mãe do meu Senhor? Pois logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que foi dito da parte do Senhor” (Lc 1, 42-45). É a segunda vez que a devoção mariana registrada no Evangelho.
E Maria canta o Seu Magnificat, de onde podemos destacar a célebre profecia que seus lábios pronunciaram: “Doravante todas as gerações me proclamarão bem aventurada!” Começava ai uma devoção mariana que jamais deixaria de existir em todo o mundo católico.
Quando Jesus nasceu em Belém, os pastores foram a adorá-lo. “Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura” (Lc 2, 15-16). Após terem se ajoelhado diante do Menino, certamente veneraram a Mãe do Salvador.
E depois chegaram os reis Magos para adorar o Deus Menino: “E a estrela que tinham visto no Oriente ia diante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou. Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; e, entrando na casa, viram o Menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-No” (Mt 2, 9-11). Certamente, depois de adorar o Menino Deus e dar-lhes ouro, incenso em mirra, veneraram a Sua Mãe. Não é está também uma devoção mariana, que podemos perceber nas entrelinhas do Evangelho? pergunta Dom Nelson Francelino. E o Bispo mostra ainda as bodas de Caná, como mais uma oportunidade em que a Virgem é saudada. Maria intervém com delicadeza e decisão, para salvar a alegria dos noivos. Os servos, que conheciam o milagre sabiam que ele aconteceu por intervenção dela e não deixaram de admirá-la, e quem sabe até pediram-lhe alguma graça. Dom Nelson imagina-os, dizendo: “Obrigado! A tua intervenção salvou a nossa festa. Continua a orar por nós!”
Assim começou a devoção mariana que continuou pelos séculos sem interrupção até hoje. A verdade é que desde que a Virgem Maria foi saudade pelo Arcanjo Gabriel, como a “cheia de graça”, “o Senhor é contigo”, foi olhada com admiração, por ser a Mãe de Deus humanado. E tudo isso culminou na oração da Ave Maria: “rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte”. E a Virgem corresponde a esta bela e suave devoção de muitas maneiras, intercedendo por nós sem cessar diante do Seu Pai, do Seu Filho e do Seu amado Esposo, o Espírito Santo. O que não consegue para nós aquela que São Bernardo chamou de a “onipotência suplicante”?
 
Professor Felipe Aquino

A disposição para receber os dons do Espírito Santo


 A disposição para receber os dons do Espírito


 leitura 

Atos: 2 ,1-4


Uma primeira disposição é desejar receber os dons do Espírito e abrir-se à ação d’Ele


O que podemos e devemos fazer para que os dons do Espírito Santo de Deus venham a nós e nos satisfaçam? Quais devem ser nossas atividades e disposições interiores para atrairmos e recebermos o Espírito?

Deveríamos despertar ainda mais, em nosso coração, o desejo pelo Espírito Santo e Seus dons. É o mesmo desejo que tinham os apóstolos e a Santíssima Virgem quando estavam reunidos, no cenáculo, esperando o Espírito Santo prometido. A súplica é: “Vem, Espírito Santo! Esperamos-Te com ânsias, porque somos tão débeis, porque necessitamos Teu poder transformador”.

Deveríamos despertar profundos afetos de ânsias para que Ele tome em Suas mãos nossa educação, nossa transformação em autênticos filhos de Deus, em homens simples com alma de criança.


Silêncio


Devemos esforçar-nos mais para estar em silêncio, para estar sós e tranquilos interiormente. Trata-se de um isolamento e uma solidão repleta de Deus. As forças da alma devem estar concentradas não em nós, mas em Deus. Somente assim poderemos escutar o que o Espírito Santo nos sopra. Se ao nosso redor e, sobretudo, se em nosso interior, existe tanto ruído, tantas vozes alheias, tanto espírito mundano, então não poderemos escutá-Lo. E se não O escutamos, tampouco saberemos o que Ele deseja de nós e nos sugere. Assim nunca vamos perceber Sua presença em nossa alma nem vamos acreditar em Sua atuação e influência em nossa vida.


Oração humilde


Outra disposição é a oração humilde. Diz o padre José Kentenich: “Parece-me que chegou o momento em que iremos juntar as mãos e orar. Necessitamos muito mais de oração do que exercícios. Certamente, isso não quer dizer que devamos deixar de praticar o amor filial. Mas sabendo que só possuímos as velas e que é o Espírito Santo quem deve insuflá-las, sentimo-nos em dependência total diante de Deus. Devemos cultivar, então, o heroísmo da oração humilde”. Havemos de ser mestres da oração e da humildade.


Ser mariano


Uma última disposição, que atrai o Espírito Santo, é o espírito mariano. Sabemos que a Virgem Maria, no Dia de Pentecostes, encontrou-se no meio dos apóstolos. E não duvidamos que, sobretudo, por sua poderosa súplica maternal, o Espírito Divino veio sobre cada um deles. E assim também nós devemos nos unir a ela na espera do Espírito Santo de Deus.

São Luís Maria Grignion de Montfort repetia tantas vezes: “O Espírito Santo quisera encontrar nas almas a Santíssima Virgem, quisera encontrar atitude e espírito marianos, quisera encontrar um amor profundo a ela. E quando Ele descobre, numa alma, Maria, então não há alternativa que penetrar nesta alma com seus dons e realizar milagres de transformação.”


E a causa disso? Como na Encarnação o Espírito Santo e a Virgem Santíssima colaboraram para que nascesse Jesus, assim o Espírito de Deus quer também, hoje em dia, cooperar com Maria, para que Cristo, o Filho do Pai, nasça e viva em cada alma. Por isso, não é casualidade que o padre José Kentenich  nos convida a ampliarmos nossa aliança de amor, celebrando essa mesma aliança também com o Espírito Santo. Então, Ele nos dará Seus dons, o dom da sabedoria, para que todos possamos conquistar o espírito filial.

 

Por que desejar o batismo no Espírito Santo?


Leitura:

At : 3,11 


Desejar o batismo no Espírito Santo é querer ter sua vida transformada por Ele


Em 2014, Papa Francisco falou que a Renovação Carismática Católica é uma grande força no serviço do Evangelho, na alegria do Espírito Santo. No início, o Papa afirmou que não era simpatizante do movimento, mas quando começou a conhecê-lo, entendeu o bem que a RCC faz à Igreja. Assim, abordarei sobre “por que desejar o batismo no Espírito Santo”, pois a falta de conhecimento pode ser o motivo de preconceitos, ainda hoje, sobre o assunto.

Destaca-se que o efeito mais comum do batismo no Espírito Santo é de o próprio Espírito passar a ser um fato vivenciado e não mais somente um objeto de fé intelectual. Padre Raniero Cantalamessa ainda diz que, antes da manifestação dos carismas, Ele é percebido como Espírito que transforma interiormente, que concede o gosto de louvar a Deus, que leva à descoberta de uma alegria nova, que abre a mente à compreensão das Escrituras e, sobretudo, ensina a proclamar que Jesus “é o Senhor”.

Certa vez, visitei um grupo de oração e um servo orou por mim. Lembro que senti algo indescritível e lágrimas surgiram dos meus olhos. Muito mais do que isso, foi uma fé viva que brotava do meu coração, uma transformação de vida. Não posso negar que foi um batismo no Espírito. O teólogo Karl Rahner explica:

“Não podemos negar que o homem possa ter, nesta vida, experiências da graça que lhe possam proporcionar uma sensação de libertação, que lhe abram horizontes totalmente novos, que o marquem profundamente, que o transformem e plasmem, mesmo por muito tempo, a sua atitude cristã mais íntima. Nada impede de chamar tais experiências de batismo do Espírito”.

Dom de ciência


O que é o batismo no Espírito Santo?


O batismo no Espírito Santo, que ouvimos dos movimentos da Renovação Carismática Católica é um dos modos com que Jesus ressuscitado continua Sua obra essencial, que é a de batizar a humanidade “no Espírito” (At 1,5). É uma renovação do acontecimento de Pentecostes, bem como uma renovação do sacramento do batismo e da iniciação cristã em geral, mesmo sendo certo que ambas as realidades coincidam e nunca devam ser separadas ou contrapostas, afirma Raniero Cantalamessa.

João Paulo II diz que “graças ao Espírito Santo, o nosso encontro com o Senhor acontece no tecido ordinário da existência filial, no face a face da amizade, fazendo experiência de Deus como Pai, Irmão, Amigo e Esposo. Este é o Pentecostes!”.

É certo que o batismo no Espírito Santo, como diz K. Ranaghan citado por Yves Congar, não substitui o batismo e a confirmação. Ele se apresenta como reafirmação e uma renovação adulta desses sacramentos, uma abertura de nós mesmos para todas as suas graças. Para não confundir, a CNBB propõe termos como “efusão do Espírito Santo”, “derramamento do Espírito Santo”.

Desejar o batismo no Espírito é querer ter sua vida transformada por Ele, é viver a alegria de uma fé viva, que se renova a cada sacramento. É proclamar que Jesus é o Senhor e ter uma atitude cristã nova, como em Pentecostes.


Rezemos


“Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai

e enchei os corações com Vossos dons celestiais.

Vós sois chamado o Intercessor de Deus Excelso, dom sem par,

a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.

Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai,

por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai.

A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor,

nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.

Nosso inimigo repeli e concedei-nos a Vossa paz;

Se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.

Ao Pai e ao Filho Salvador, por Vós possamos conhecer

que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.

Amém!”

 


 Espiritualidade

Os dons do Espírito Santo

Terminando as formações  sobre a  liturgia vamos adentrar um pouco Sobre o Espírito Santo, onde vivenciamos todos os dias na nossa Vocação de ser DJC ,seja nos siloes, seja na nossa Fraternidade e Cenáculo, e demais encontros o Espírito Santo sempre estará presente .....aprofundamos 


 leitura 

 Provérbios 3,13 -20


 


Segundo o Catecismo da Igreja Católica1 são sete os dons do Espírito Santo encontrados em sua plenitude em Cristo, mas também presentes no batizado pela sua participação na vida sobrenatural do Ressuscitado. São eles: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.



Vejamos cada um dos dons do Espírito Santo


Sabedoria: este dom como que nos emudece diante das maravilhas de Deus. Ele faz sentir e saborear com docilidade os mistérios de Deus. Concedendo-nos uma compreensão não humana dos mistérios e da grandeza divina. É considerado o maior de todos os dons, porque eleva o homem a uma experiência sobrenatural de Deus. Diz o Senhor: “Feliz aquele que encontrou a Sabedoria…” 



Entendimento: também conhecido como dom de Inteligência, é o dom que nos faz penetrar na Verdade Divina. Concede-nos um conhecimento que não está limitado ao esforço humano, mas ultrapassa, dando-nos a conhecer a Verdade que, simplesmente pela razão humana, não temos conhecimento.



Conselho: é o dom que nos faz agir com esperteza e nos faz escapar das astúcias dos nossos inimigos, muitas vezes, fazendo-nos escapar dos olhos da prudência simplesmente humana. Concede-nos a maneira certa de proceder diante de algumas situações que poderiam pôr em risco o caminho rumo a salvação.



Fortaleza: é o dom que nos move a executar o que nos ensina o conselho, tendo como finalidade a maior glória de Deus, apesar dos sacrifícios exigidos para isso. É, frequentemente, encontrado na vida dos mártires, aqueles que, conduzidos por uma força divina, deram a vida por Cristo.


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Ciência: este dom está ligado intimamente com a Providência Divina, pois, pelo Dom de Ciência, conseguimos ver a mão de Deus nos acontecimentos mais ordinários do cotidiano. Ensina-nos a olhar os fatos da vida com o olhar de Deus. É característico na vida de alguns pregadores, dos santos doutores e dos diretores espirituais, cuja missão é propagar a fé e conduzir as almas.



Piedade: é o dom que nos faz tratar as coisas de Deus como sagradas, e a Ele mesmo com simplicidade, confiança verdadeira, como um filho deveria tratar o seu Pai. A piedade nos ajuda a entender o nosso lugar de filhos para com Deus e nos faz tratá-Lo como Pai.



Temor de Deus: não é um dom que nos faz ter medo de Deus, mas, em tudo, nos faz querer agradar-Lhe. Segundo o padre Arintero2 ,“a alma possuída por esse dom quer, a todo custo, destruir, o quanto antes, o ‘corpo de pecado’, vivendo sempre cercada da mortificação de Jesus Cristo, para que também, em sua própria carne mortal, manifeste-se a vida do Salvador”. É característico na vida de todo cristão batizado no início de sua caminhada com Jesus Cristo, onde busca moldar a sua vida de acordo com a Lei de Deus.


 Qual relação existe entre o Magnificat e a Eucaristia?


Leitura: Lucas 1,46,56


 Antes de responder à pergunta do título, é preciso definir os termos. O que é o Magnificat? O que é a Eucaristia? O Magnificat é o texto bíblico mais longo colocado na boca de Maria. Aqui, não se fala de Maria, mas é ela que fala: fala de Deus e das maravilhas que Ele realizou nela, no mundo e no seu povo.

Com a expressão Magnificat, versão latina de uma palavra grega que tinha o mesmo significado, é celebrada a grandeza de Deus, que com o anúncio do anjo revela sua onipotência, superando as expectativas e as esperanças do povo da aliança e, inclusive, os mais nobres desejos da alma humana (Lucas 1,46-56).

Frente ao Senhor, potente e misericordioso, Maria manifesta o sentimento de sua pequenez: “Minha alma proclama a grandeza (magnificat) do Senhor; alegra meu espírito em Deus, meu salvador, porque olhou para a humilhação de sua escrava” (Lucas 1,46-48).




Magnificat e a Eucaristia referem-se a uma atitude de agradecimento a Deus


Quanto à palavra Eucaristia, o Catecismo da Igreja Católica (n. 1328) oferece uma breve definição, observando que a riqueza inesgotável do Sacramento Eucarístico é manifestada mediante os vários nomes que se dão a ele, cada um evocando algum dos seus aspectos. O texto menciona os verbos gregos eucharistein (Lucas 22,19; 1 Co11,24) e eulogein (Mateus; Marcos 14,22), que guardam relação com as bênçãos judaicas nas quais se louvava e agradecia a Deus pelas Suas obras: a criação, a redenção e a santificação.

Os dois termos ‘Magnificat’ e “Eucaristia’, pois, referem-se a uma atitude de agradecimento a Deus pelos seus benefícios. A esta altura, porém, é muito interessante analisar a reflexão do Papa S. João Paulo II que mostra uma profunda ligação entre os dois termos.

De fato, no dia 17 de abril do ano de 2003, S. João Paulo II publicou uma encíclica sobre a Eucaristia. Este documento começa com a seguinte frase: “A Igreja vive da Eucaristia”. Daí, o título do texto na língua latina Ecclesia de Eucharistia. O sexto e último capítulo dessa encíclica tem o seguinte título: “Na Escola de Maria, Mulher Eucarística”. Afirma que Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele. À primeira vista, o Evangelho nada diz a tal respeito, pois a narração da instituição, na noite de Quinta-feira Santa, não fala de Maria. Mas Ela estava presente no meio dos Apóstolos, quando, “unidos pelo mesmo sentimento, se entregavam assiduamente à oração” (Atos 1,14) na primeira comunidade que se reuniu depois da Ascensão à espera do Pentecostes. E não podia certamente deixar de estar presente nas celebrações eucarísticas, no meio dos fiéis da primeira geração cristã, que eram assíduos à “fração do pão” (Atos 2, 42), a primeira expressão que foi utilizada para falar da ‘Eucaristia’. Para além da sua participação no banquete eucarístico, pode-se delinear a relação de Maria com a Eucaristia indiretamente a partir da sua atitude interior. Maria é mulher eucarística na totalidade da sua vida.

 Se a Eucaristia é um mistério de fé que nos obriga ao mais puro abandono à palavra de Deus, ninguém melhor do que Maria pode servir-nos de apoio e guia nesta atitude de abandono.


Maria praticou a sua fé eucarística


De certo modo, Maria praticou a sua fé eucarística ainda antes de ser instituída a Eucaristia, quando ofereceu o seu ventre virginal para a encarnação do Verbo de Deus. Existe, pois, uma profunda analogia entre o fiat pronunciado por Maria, em resposta às palavras do Anjo, e o amém que cada fiel pronuncia quando recebe o corpo do Senhor.

Ao longo de toda a sua existência ao lado de Cristo, e não apenas no Calvário, Maria viveu a dimensão sacrificial da Eucaristia. Ela, pois, ouviu o velho Simeão anunciar que aquele Menino teria sido ‘sinal de contradição’ e que uma ’espada’ havia de trespassar também a alma d’Ela (Lucas 2, 34-35). Maria, então, vive uma espécie de ‘Eucaristia antecipada’, dir-se-ia uma ‘comunhão espiritual’» de desejo e oferta, que terá o seu cumprimento na união com o Filho durante a Paixão.


Entrar na escola de Maria


E na Eucaristia, ‘memorial’ do Calvário, está presente tudo o que Cristo realizou na sua paixão e morte. Por isso, não pode faltar o que Cristo fez para com sua Mãe em nosso favor. De fato, entrega-Lhe o discípulo predileto e, nele, entrega cada um de nós: ‘Eis aí o teu filho’. E de igual modo diz a cada um de nós também: ‘Eis aí a tua mãe’ (João 19, 26-27).

Viver o memorial da morte de Cristo na Eucaristia significa também levar conosco, a exemplo de João, Aquela que sempre de novo nos é dada como Mãe. Significa ao mesmo tempo assumir o compromisso de nos conformarmos com Cristo, entrando na escola da Mãe e aceitando a sua companhia.

Instituição da Eucaristia


 "A instituição da Eucaristia  "


Leitura :Lucas 22,7-20

 


A Missa tem valor inestimável. É nesse mistério de fé que o povo de Deus alimenta-se do Corpo e Sangue de Jesus, pois a “Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e a oferta sacramental de Seu único sacrifício na liturgia da Igreja, que é o corpo dele” (Catecismo da Igreja Católica, n.1362). O Papa João Paulo II, no início da sua Encíclica Ecclesia de Eucharistia afirmou que “a Igreja vive da Eucaristia”, assim, toda nossa atenção e interioridade a tudo que compõem o antes, o durante e o depois da Missa são essenciais para uma plena participação. Vejamos pontos importantes para participar bem da Celebração Eucarística:



A Missa e a nossa participação:


1 – A fé


Cremos que “o Nosso Salvador, na última Ceia, instituiu o sacrifício eucarístico do Seu Corpo e Sangue, com o fim de perpetuar através dos séculos, até à Sua vinda, o sacrifício da cruz e, deste modo, confiar à Igreja, Sua amada Esposa, o memorial da Sua Morte e Ressurreição” 

Ter fé no que se celebra é fundamental, pois acreditamos com toda a Igreja no único e eterno sacrifício de amor de Jesus Cristo celebrado na Missa, com a certeza de que “a Eucaristia é o resumo e a suma de nossa fé” (CIC. 1327). Nisto, não basta somente ser batizado e estar inserido na Igreja, mas também é preciso que creiamos no que celebramos em cada Liturgia.


2 – A preparação


É necessária uma preparação em todos os sentidos para participar bem do momento ápice que é a Missa,  narra que Jesus mandou preparar uma grande sala quando ia celebrar com Seus discípulos a ceia pascal em que instituiu o sacrifício do Seu Corpo e Sangue. Sobre essa passagem bíblica que mostra toda uma preparação, “a Igreja sempre julgou dirigida a si esta ordem, estabelecendo como preparar as pessoas, os lugares, os ritos e os textos para a celebração da Santíssima Eucaristia” 

Dessa forma, diante do grande mistério de amor que se apresenta a nós na Missa, devemos preparar o nosso coração com antecedência, para bem vivê-lo. Já bem antes da celebração, é importante tentar administrar as possíveis agitações interiores, as preocupações vãs, as ansiedades, as confusões e tudo o que é secundário em relação ao essencial, que será a Celebração Eucarística.


3 – A disposição


A Missa é central para o católico, e todos devem direcionar-se com disposição e liberdade a este momento. Ir por simples obrigação à Missa é privar-se dos vários benefícios que ela proporciona, porque Deus espera de nós atos de amor e fé, e não só uma presença preceitual, que também deve ser observada. Na Celebração da Missa, centro de toda vida cristã, encontra-se o ápice da ação pela qual Deus santifica o mundo em Cristo, e o culto que os homens oferecem ao Pai por adorar o Filho Jesus.  Portanto, precisamos alimentar nossa disposição para estarmos na Missa e participarmos bem dela com tudo o que somos, e prestarmos o culto ao Pai no Filho com alegria e gratidão.


4 – Os gestos e postura do corpo


A Igreja ensina que “os gestos e posições do corpo tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do ‘povo’ devem contribuir para que toda a celebração resplandeça pelo decoro e nobre simplicidade, compreenda-se a verdadeira e plena significação de suas diversas partes, e se favoreça a participação de todos” 

É imprescindível que o nosso corpo, mente e coração estejam em conformidade com o que se está celebrando. Que a visão esteja focada no altar e no sacerdote; que a audição absorva os sons que ajudam a vivenciar o mistério celebrado; e que até o tato não desvie nossa atenção ao utilizar objetos que não estão relacionados ao momento Eucarístico. Que todo o nosso ser esteja voltado para a Liturgia celebrada. Que toda nossa postura seja adequada à sacralidade da Missa.

Tudo isso para que todos formem um só corpo, quer ouvindo a Palavra de Deus, quer participando nas orações e no canto. Pois essa é uma unidade que se manifesta em beleza nos gestos e atitudes corporais que os fiéis observam todos juntamente. (Cf. IGMR, n.96).


5 – Guardar o silêncio


Antes do início da celebração, é louvável observar o silêncio na Igreja, na sacristia e nos lugares mais próximos, para que assim haja uma devida preparação para celebrar, devota e dignamente, os ritos sagrados. Na Missa, deve-se guardar nos momentos próprios, o silêncio sagrado como parte da celebração, em que, no ato penitencial e ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; nas leituras e homilia, o silêncio é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; e depois da comunhão, o silêncio favorece a oração interior de louvor e ação de graças. (Cf. IGMR, n. 45).


6 – Atenção à liturgia


É importante que toda a assembleia, povo de Deus, participe integralmente da Missa, observando cada parte que são: os ritos iniciais, a liturgia da palavra, a liturgia Eucarística e o rito de conclusão. Outro ponto é ter a clareza do Tempo Litúrgico que a Igreja está celebrando, que são os ciclos do Tempo Comum, Advento, Natal, Quaresma e Páscoa.

Com isso, a realização litúrgica da Missa, por meio de sinais sensíveis, que alimenta, fortalece e exprime a fé, deve suscitar em cada pessoa o desejo intenso de participar ativa e plenamente. Pois, “pela Celebração Eucarística, já nos unimos à liturgia do céu e antecipamos a vida eterna, quando Deus será tudo em todos” (CIC. 1326).

O Papa Francisco, na sua catequese do dia 8 de novembro de 2017, disse: “Não vos esqueçais: participar na Missa é viver, mais uma vez, a paixão e morte redentora do Senhor”. Portanto, a vivência deste sublime mistério de amor, sempre nos conduzirá ao próprio Cristo, que se entregou e se entrega a cada um nós no hoje da sua Páscoa.

Preparação para a Santa Missa


 Preparação para a Santa Missa

Leitura 1Cor 11, 27-29

Além de uma compreensão teórica e principalmente de experiência pessoal — em que nos colocamos como crianças diante de uma Mistério que não somos capazes de compreender, mas que gera em nós tal fascinação, que nos obriga a mergulhar diariamente como quem treina, a fim de ir cada dia um pouco mais profundo, apesar de saber que sempre teremos que voltar à tona, pois não somos capazes de permanecer, aqui, nesta terra, totalmente submersos o tempo todo, então, vamos dia após dia um pouco mais —, alguns elementos externos, podem também, contribuir para que nos preparemos bem para a Eucaristia, como por exemplo: chegar um pouco mais cedo ao local da celebração, silenciar, meditar algum texto Eucarístico ou jaculatória, rezar o terço, vestir-se adequadamente, portar-se bem, ter postura, guardar o jejum Eucarístico, não usar o celular como forma de distração e até mesmo desligá-lo, participar de cada parte da missa com atenção e, claro, estar em estado de graça, e sobre isso também nos orienta o Catecismo no número 1385:

“Para responder a este convite, devemos preparar-nos para este momento tão grande e santo. São Paulo exorta a um exame de consciência: ‘Quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, cada qual a si mesmo e, então, coma desse pão e beba deste cálice; pois quem come e bebe, sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação’ (1Cor 11, 27-29). Aquele que tiver consciência dum pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação, antes de se aproximar da Comunhão.”




Sacramento da Eucaristia


Como já dissemos, a Eucaristia é o Sacramento do amor. E como é que nos preparamos para encontrar a quem amamos e que sabemos que nos ama? Adaptando aqui a fala de Sant Exupery, no clássico O pequeno Príncipe: “Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz”.

Trazendo para esse contexto, se a missa é às quatro, desde as três comecemos a nos preparar, desde às três nos coloquemos em atitude de contemplação, diante do Mistério a que iremos participar.

Claro que tudo isso não é do dia para noite, é preciso empenho, é treino, exercício, até que vire um hábito, e daqui a pouco se torne natural. Então, não desanime, “importa prosseguir decididamente”, diante das tentações que, sem dúvida, aparecerão, além das nossas próprias misérias humanas que tentarão persuadir-nos a desistir.

Eu mesma tenho uma séria dificuldade de atenção, minha estratégia é retomar… Quando percebo que meu pensamento se foi, retomo. Volto à atenção.

Ainda não participo como gostaria, como creio que é justo e digno do amor e sacrifício de nosso Senhor, mas creio e espero que Ele considere meu esforço para amá-Lo sempre um pouquinho mais, em cada Santa Missa. Não nos esqueçamos do que nos ensina são Paulo: “Mas Ele me disse: ‘Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza'” (2 Cor 12,9).


Oração


Que Deus nos ajude a amá-Lo sempre mais para bem recebê-Lo, ainda que saibamos como o centurião que nunca seremos dignos de que Ele entre em nossa casa.

Deixo aqui a oração de Santo Tomas de Aquino para antes da Missa:

“Deus eterno e todo-poderoso, eis que me aproximo do sacramento do vosso Filho único, Nosso Senhor Jesus Cristo. Impuro, venho à fonte da misericórdia; cego, à luz da eterna claridade; pobre e indigente, ao Senhor do céu e da terra. Imploro, pois, a abundância da vossa liberalidade, para que Vos digneis curar a minha fraqueza, lavar as minhas manchas, iluminar a minha cegueira, enriquecer a minha pobreza, vestir a minha nudez. Que eu receba o Pão dos Anjos, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, com o respeito e a humildade, a contrição e a devoção, a pureza e a fé, o propósito e a intenção que convêm à salvação da minha alma.

Dai-me que receba não só o sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor, mas também o seu efeito e a sua força. Ó Deus de mansidão, fazei-me acolher com tais disposições o Corpo que o vosso Filho único, Nosso Senhor Jesus Cristo, recebeu da Virgem Maria, que seja incorporado ao seu Corpo Místico e contado entre os seus membros. Ó Pai cheio de amor, fazei que, recebendo agora o vosso Filho sob o véu do sacramento, possa na eternidade contemplá-la face a face. Vós, que viveis e reinais na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

Como Preparar- me para Eucaristia?






Passagem Bíblica 
Mt. 26-29

Por muito tempo, eu só fui para a missa como preceito, depois, aos poucos, fui entendendo a importância da Eucaristia e passei a participar desse sacramento todos os dias. E, depois de entrar para Canção Nova, passou a ser minha “obrigação” ir à missa todos os dias, vou explicar, faz parte da nossa regra de vida a participação na Santa Missa diária, assim como a adoração diária, o terço, o estudo da Palavra e a confissão pelo menos 1 vez ao mês, essas são as nossas práticas de piedade. Sim, são obrigatórias para nós, membros da Comunidade Canção Nova, contudo, não devem jamais serem vividas somente pela obrigatoriedade, e sim pelo amor.
Ainda assim, tendo essa consciência, não faz muito tempo que percebi que estava vivendo e participando da Santa Missa sem me preparar, infelizmente, me habituei a ir, mas não me habituei a me preparar para vivê-la da melhor maneira possível, apesar de ter essa intenção.


Eucaristia

Assim como para a prova, é ainda mais necessário preparar-me para a Santa Missa. Beleza, essa parte tenho certeza de que você já entendeu! Então, como preparar-me para a Eucaristia? Como já disse no início, antes de tudo, precisamos entender o grande Mistério em que estamos inseridos, precisamos compreender que a Eucaristia é o Sacramento do amor, Jesus se dá a nós por amor, quis ficar conosco porque nos ama. Ele atualiza em cada Santa Missa o seu sacrifício de amor, a Sua Paixão, Morte e Ressurreição. Na Eucaristia, Ele nos diz, em outras palavras: “Eu faria/faço hoje de novo porque te amo, para que saibas que é amado”.
“Ele fica misteriosamente no meio de nós, como Aquele que nos amou e Se entregou por nós , e permanece sob os sinais que exprimem e comunicam este amor”, (Catecismo 1380).
O Catecismo, no número 1324, vai dizer: “A Eucaristia é ‘fonte e cume de toda a vida cristã’ . ‘Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa” .
E segue dizendo, no número 1326: “Enfim, pela celebração eucarística, unimo-nos desde já à Liturgia do céu e antecipamos a vida eterna quando ‘Deus for tudo em todos'” (1 Cor 15, 18 ). Ou seja, compreender que o Mistério do qual fazemos parte é muito maior do que nós, maior até que nossa capacidade de compreendê-lo, é o pontapé inicial para uma boa preparação.

Liturgia, a Alma da Igreja

 


Formação Parte 01


A liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte de onde emana toda sua força, pois os trabalhos apostólicos se ordenam a isso: que todos, feitos pela fé e pelo batismo dos filhos de Deus, juntos se reúnam, louvem a Deus no meio da Igreja, participem do sacrifício e comam a ceia do Senhor (cf. SC 10).

Quando ouvimos falar em liturgia, normalmente, lembramo-nos de normas de celebrações, manuseio de objetos sagrados, coisas ligadas à sacristia. Mas, com certeza, essas são ideias falsas, pois liturgia é algo muito mais profundo: é a alma da Igreja.

A liturgia leva os cristãos a uma maior aproximação de Deus


A palavra deriva de dois vocábulos gregos: LEITON = povo e ERGON = ação, serviço dedicado. Na Sagrada Escritura, a palavra aparece, pela primeira vez, na tradução grega (LXX), onde o culto e todos os ritos da Lei de Moisés são assim chamados. No Novo Testamento, é, principalmente, nos escritos de Paulo que encontramos o termo, tendo três sentidos diferentes: um profano, quando designa qualquer serviço pessoal ou coletivo; um cúltico designando rituais de celebração e um vivencial, quando se refere ao culto a Deus. Na Didaqué, a palavra vai designar a ação de Cristo. O culto prestado por Cristo ao Pai.

Na primeira constituição disciplinar promulgada pelo Concílio Vaticano II, que trata da reforma e do incremento da liturgia, temos: “Toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote, e de Seu Corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja” (SC 7).


As dimensões litúrgicas


São duas as dimensões litúrgicas: glorificação de Deus e santificação do homem. Uma completa a outra, uma é consequência da outra. Enquanto glorificamos a Deus, nós nos santificamos. A liturgia deve sempre nos levar a uma maior aproximação com Deus, o que sempre nos levará a uma atitude de conversão. Sendo rica em símbolos, todos se referem à realidade de Jesus Cristo e do Reino de Deus. Toda essa rica simbologia está impregnada do Espírito de Jesus Ressuscitado, para que esta celebração da manifestação misericordiosa de Deus para com Seu povo, seja uma ação orante que atinge o coração, provocando uma verdadeira relação de amor com Deus que veio fazer aliança conosco. Tudo deverá nos levar sempre a sentimentos de mudança, de renovação. Não podemos jamais sair de uma celebração do mesmo modo com entramos. Ela sempre deverá nos levar a uma vida nova em Cristo.

Sendo a liturgia ação de Deus e de Seu povo, ela não pode nunca ser ação de algumas pessoas ou de um determinado grupo ou movimento. Quem celebra é sempre o povo de Deus, o Corpo de Cristo, uma comunidade reunida por Cristo e em Cristo na unidade do Espírito Santo. Não se trata, aqui, de um povo qualquer, mas de um povo formado por pessoas que, acolhendo o convite de Deus pela escuta da Palavra, reúne-se em assembleia para celebrar.


Liturgia não é só celebração da missa dominical


Nela, estão entendidas todas as formas que a Igreja tem para celebrar o mistério cristão, todas as formas rituais que permitem vivenciar e experimentar a íntima comunhão com Deus e com os irmãos (cf. Doc 43 CNBB). Para isso, é de grande importância a participação ativa dos fiéis. E para promover esta ativa participação, devem-se “incentivar as aclamações do povo, as respostas, as salmodias, as antífonas e os cânticos, bem como as ações e gestos e o porte do corpo. A seu tempo, seja também guardado o silêncio sagrado” (SC 30).

Na liturgia terrena, antegozando, participamos da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos. (SC 8 – Fl 3,20)

O que é oração de intercessão?



 O que é oração de intercessão?


Saiba a força da oração de intercessão


A palavra “interceder” pode ser entendida como a ação de alguém que se interpõe, por isso se faz “intercessor”. O intercessor desempenha o papel de defesa, como um advogado, numa briga, tentando promover a conciliação.

Para ilustrar, relato aqui uma experiência pessoal muito dolorosa: no colégio em que estudava, havia um menino com traços bem afeminados. Por conta de sua fragilidade, vários garotos abusavam dele. Ao fim de um dia de aula, quando saímos do colégio, surgiram alguns garotos para “pegá-lo”, e nós, colegas, já sabíamos que a intenção não era nada boa. O menino, naturalmente, tentava escapar, porém os garotos usavam de força física, puxando-o pelo braço para levá-lo.

Como também era franzino, não tinha capacidade física suficiente contra a força daqueles malfeitores, e meu coração se partiu quando imaginei o que fariam com o pobre menino. Minha vontade era de me colocar no meio, intervir na situação, usar minha força para afastar aqueles garotos e proteger o menino, ficando na frente dele. O problema era que, naquele tempo, eu não tinha coragem nem força física, portanto, não conseguiria resolver nada.

A intercessão é, essencialmente, uma atitude. Diante da necessidade daquele menino, o meu desejo era de me colocar entre ele e os seus inimigos, impedindo o confronto. Essa é a atitude do intercessor: alguém que se põe no meio, que se envolve, que corre o risco, que paga o preço.

Certamente, se naquela ocasião eu me colocasse na frente dos garotos, receberia murros e pontapés – e quem é intercessor recebe mesmo. Voltaria para casa com cicatrizes e machucados, mas vitorioso, feliz por não ter permitido aquele confronto.

A intercessão é uma briga com inimigos. O que aqueles garotos pretendiam fazer com o menino é muito pouco se compararmos com aquilo que o inimigo quer fazer com os cristãos.

Esse relato foi apenas para ilustrar o papel do “intercessor”, já que nossa percepção é pequena quando pensamos em sua função. O intercessor se prostra diante do Senhor e reza, mas não apenas isso. Sem dúvida, a oração é a condição mais importante, mas é de capital importância que entendamos qual deve ser a verdadeira atitude do intercessor.

O intercessor é alguém que “se move para o meio”, lembrando que o próprio verbo “mover” faz supor a ação de alguém que se comove com a situação.

Na situação da minha infância, minha vontade era gritar: “Não! Esse garoto vocês não levam! Podem me bater, machucar, mas este garoto vocês não levam!”.

Essa é a atitude do intercessor: de tal maneira, seu coração fica tocado pela situação do outro que se coloca no meio. Trazendo a explicação para o nosso cotidiano, o intercessor, ante a necessidade de outra pessoa, coloca-se entre Deus e a pessoa, exercendo o papel de advogado. Como num júri, o réu não pode nem deve dizer nada, apenas permanecer calado, pois seu porta-voz é o seu advogado, que pode e sabe como falar. Chegamos, porém, à conclusão de que, como intercessores, não sabemos nos colocar nem defender a outra pessoa, ou seja, ficamos sem saber o que fazer, por isso recorremos a Deus.



Um bom Estudo G e P.



 

Apostolado Geral da Benção

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*Reunião do Corpo do Apostolado da Benção


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 Formação Ministerial 


📖 *Romanos 12,6-8*


O que são *Ministérios na comunidade*❓



*“Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que tem o dom de profecia exerça-o conforme a fé. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. Se tem o dom de ensinar, que ensine; o dom de exortar, que exorte; aquele que distribui as esmolas faça-o com simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade” (Rm 12,6-8).*

 

O termo *“ministério”* é amplamente usado na Comunidade para designar, de uma maneira geral, os diversos serviços da própria comunidade.


Um ministério é um serviço específico dentro da comunidade. É um trabalho para servir à comunidade cristã, uma maneira de exercitar o apostolado. Cada batizado e crismado é chamado, e convocado a crescer, a amadurecer na fé continuamente, a dar cada vez mais fruto na descoberta cada vez maior de sua vocação, para vivê-la no cumprimento da própria missão designada por Deus.

*“Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor” (I Cor 12,5)*. Fazendo esta afirmação, São Paulo coloca todos os ministérios – serviços – em submissão a Jesus Cristo e dentro de um contexto de comunhão eclesial (Ef 4,11-16). Ou seja, nenhum ministério ou ministrro pode está cima de Jesus, mas a serviço de Jesus. Assim, devem funcionar harmonicamente como assim é em uma orquestra, em que cada um faz o seu “som”, mas o todo é que faz a beleza.


As equipes de serviço ou ministérios devem ser formados na medida da necessidade e conforme seja o carisma de cada um. 

Exemplo: 

— só existirá o *ministério de oração*, se existir os discípulos com o carisma para assumir esse ministério;

— só existirá o *ministério de intercessão*, se  existir  os discípulos com esse carisma de interceder;

— so existirá *ministério de liturgia*, se existir os discípulos com carisma de liturgia;

— só existirá *ministério de pregação e formação*, se existir discípulos com o carisma de pregar, de formar o povo de Deus;

— e assim sucessivamente.


Os membros para o serviço, para o ministério devem ser escolhidos pelas autoridades responsáveis e com muito discernimento, em oração e de acordo com os vários dons que cada um trás e surgem dentro da comunidade DJC.


Para cada necessidade há pessoas altamente ungidas pelo Espírito para seu atendimento, como assim afirma a Palavra de Deus:


 “Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida. 

1. Aquele que tem o dom de profecia exerça-o conforme a fé.

2. Aquele que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério. 

3. Se tem o dom de ensinar, que ensine; *(aqui nesse ministério está o dom de quem é Evangelista de Cenáculos mistas no DJC, os que são Discipuladores de Fraternidades Missionárias, os Cordensdores de Ministérios ...)*

4. o dom de exortar, que exorte; *(aqui nesse ministério entra todos os  Acompanhantes de Extensões, Missões, o Acompanhante Geral, os Articuladores e coordenadores de ministérios que tem por missão ajudar todo o rebanho que pastoreia, os discípulos que caminham no DJC a serem corrigidos, a crescerem, por isso as exortação ao crescimento são necessárias)*

5. aquele que distribui as esmolas faça-o com simplicidade; *(aqui a maior esmola que podemos fazer é a Evangelização. Não existe caridade maior do que a evangelização. Pois o povo de Deus está morrendo de fome, sem foemação católica, sem foemação doutrinária, sendo atestados pelas inúmeras seitas, sendo travados pelos vícios, sendo destruídos pelo mal que assola no mundo de hoje. Bento XVI em suas várias formações afirma que: “A maior obra de caridade é a evangelização“.)*

6. aquele que preside, presida com zelo; *(aqui entra o ministério do Fundador como Padre que dirige e governa todo o DJC , do Acompanhante de Extensão e Missão, que dirige os encontros de oração e o SIloés, dos Articuladores de Fraternidades, Apostolados que que dirigem os encontros se sua fraternidade, de seu Apostolado.)*  

7. aquele que exerce a misericórdia, que o faça com afabilidade” (Rm 12,6-8). 


Cada Ministério dentro da comunidade não é mais ou menos importante que o outro, todos tem o mesmo valor, sua importância, e a comunidade necessita de cada um pra poder andar e sobreviver.


Nenhum ministério pode trabalhar fora de unidade, ou seja fora do que a comunidade, no caso o DJC orienta e direciona.


Todo ministério deva caminhar com visão e espiritualidade dentro do  carisma da comunidade.



           *X❣️X*


*O serviço a Deus é graça*


Servir a Deus traz muitas alegrias, como todo serviço toma tempo, sim claro, mas o pouco que se dá a Ele é multiplicado demais, dez vezes mais! Porém, nem todo o mundo entende a beleza dessa verdade. Quando a gente chama alguém para um serviço na Igreja, na comunidade em boa parte das vezes a pessoa já vai logo falando que não tem tempo, que tem o marido, os filhos, a escola, faculdade, empresa, que não tem transporte, nem dinheiro pra se deslocar, ou que está desempregada. Enfim, coloca tantos empecilhos sem nem parar para analisar o convite, a beleza de Deus que está por trás de cada chamado.


As pessoas precisam desfazer o preconceito de que quem serve a Deus deixa de viver e isola-se. Nada disso! Quando nós servimos a Deus a nossa vida muda para melhor. Servir ao Senhor é um ato de humildade, principalmente nos dias de hoje, em que todas as atitudes visam ao lucro, o poder, o dinheiro.


Jesus não chamou os desocupados não. Quem Jesus chamou estava trabalhando, tinha uma ocupação, tinha  seu trabalho que vivia dele, tinha sua família também: 

— Pedro pescador, que era o responsável e líder da pequena empresa de pesca, 

— Thiago que trabalhava na pesca com Pedro, 

— João, que trabalhava na pesca com Pedro e Thiago,

— Mateus, que era cobrador de impostos, 

— Davi, quando Deus chamou e ungiu estava pastoreando as ovelhas,

—  ...e tantos outros que Jesus chamou e que estavam trabalhando e muito.


Portanto pra servir Jesus dentro de uma comunidade não precisa largar seus trabalhos, seus estudos, sua faculdade sua família, sua empresa, nada disso.


Para servir Jesus só basta dizer sim, confiar em Jesus, no chamado que ele fez, e se colocar a disposição de Jesus dentro da comunidade, no nosso caso aqui no DJC  


O serviço a Deus é graça, e quem serve entende que tudo que se tem vem da gratuidade do Senhor, e nada mais justo do que retribuir em ações que edificam a Sua Igreja.


Não é moeda de troca, mas o serviço fiel ao Senhor nos mostra a fidelidade d’Ele para conosco, porque enquanto cuidamos das coisas d’Ele, vamos percebendo o cuidado d’Ele para com a nossa família e nossa vida.


O serviço voluntário na Igreja, na comunidade,  além de gerar muitos benefícios a você e aos demais, também abre muitas portas para você no ambiente profissional, social e comunitário.


Podemos testemunhar que há muitos anos, muitos irmãos nossos que trabalham, são casados, são pais de família, servem a Deus, e nunca ficaram desempregados ao contrário, o serviço [à comunidade,  Igreja] amplia, e muito, o nosso *networking*! 


*Networking* é a ação de trabalhar sua rede de contatos, trocando idéias, informações relevantes com base na colaboração e ajuda mútua. Essa ação inclui diferentes atividades voltadas à carreira, negócios e serviços na comunidade, através da manutenção de relacionamentos interpessoais produtivos. *Fazer networking* serve para construir e estreitar relacionamentos, auxiliando e obtendo suporte para uma série de demandas. Por que o *networking é importante?*

Tem um ditado que diz: Quem não é visto, não é lembrado. Essa máxima faz todo o sentido em diversas situações, incluindo o  desenvolvimento do potencial de cada um. 


Todos nós temos um enorme  potencial e que só precisa ser explorado, trabalhado, para que venha dar frutos.  


           *X❣️X*


*Discernimento para servir na comunidade e na Igreja*


Comece a reparar que, em geral, as pessoas que servem a Deus têm vários outros compromissos e dão conta do recado bem direitinho, enquanto que boa parte de quem está à toa,  nunca tem tempo para as coisas de Deus. E isso é ruim e prejudicial para quem é batizado e discípulo de Jesus.


Quem serve ao Altíssimo não é melhor do que os outros, mas talvez faça escolhas mais direcionadas, tenha foco e, portanto, consiga aproveitar melhor as 24 horas do dia em atividades sadias e de resultado.


É claro que, um bocado de discernimento é importante, porque existem pessoas que pegam tudo que é serviço na comunidade e Igreja de uma vez só; e provavelmente, não vão dar conta de tudo.


Mas é necessário   que cada discípulo tenha um serviço dentro da comunidade para a edificação dela. 


Ressalto também que a opção pelo servir tem de vir do coração, não só porque alguém o chamou ou porque toda a família e o grupo de amigos fazem, senão você corre o risco de ficar “posando de gatão” de “gatona”, de “bichão” de  “bichona”, fazendo muitas coisas só para agradar aos outros.


Homens e mulheres foram escolhidos para estarem a serviço de toda a humanidade dentro de uma comunidade de oração.


No ato de servir, encontramos a verdadeira felicidade. Quem serve, cresce em todas as dimensões da vida e é feliz. Quem não serve, atrofia em tudo e vive infeliz, doente, reclamado de tudo e de todos.

  

Para o cristão, reinar é servir.


Só Deus conhece seu coração e o quer muito feliz; e se for para servir que seja de coração, porque servir a Deus é a maior graça.


Outro problema é o povo que aceita servir ao Senhor e esquece a família, a vida social, os estudos, o trabalho. Nem *8, nem 80*.  Tudo tem que estar em equilíbrio. Nenhuma comunidade, nem o DJC vai aceitar os discípulos casados 24hs dentro da comunidade deixando seus o que fazer, seus compromissos com a família largados. Isso é exagero e quem faz assim precisa ser corrigido.


Todos precisam servir a Deus pra ser edificado e agraciado com os muros dons e carismas e manifestações do Espírito, mas precisam também cuidar de sua família, honrar com seus compromissos perante a sociedade. 


O DJC é formado por pais e mãe de família que trabalham, por jovens estudantes que trabalham, por adultos que trabalham, por celibatários como é o caso do nosso Fundador que é consagrado que também trabalha.  Todos independente do seu estado de vida trabalham e muito e ainda servem a Deus dentro do DJC. Isso é bonito e edificante.


          

           *X❣️X*



*Maturidade*

Admiro as os discípulos com postura madura, que aceitam o que vão conseguir fazer e se negam a assumir coisas para além do seu tempo.


Somos humanos e precisamos de maturidade para aceitar que ninguém é insubstituível e que outra pessoa poderá realizar aquilo que momentaneamente precisamos recusar.


Não estou ignorando que a messe é grande e os operários são poucos (Mateus 9, 37), mas se cada discípulo assumir um pedacinho da messe dentro da sua comunidade DJC ninguém ficará sobrecarregado. Porque todos tem um dom pra fazer alguma coisa. Só não pode estar de braços cruzados e parado. 


Existe muito serviço na Comunidade, no DJC e também espaço para todos que, de coração, desejam servir com humildade. Você que exerce o seu serviço dentro do DJC para a edificação dele, sabe bem do que estou falando. E se tem alguém, olhando para o alto, sem nenhum serviço, converse com seu responsável, com o seu articulador de seu organismo de seu Apostolado, de sua fraternidade, e veja as possibilidades existentes em sua comunidade DJC para que possa servir e urgente. 


Quem já está servido parabéns, esse é o caminho. 


Quando nos fazemos servos dos outros dentro da nossa Comunidade DJC, enchemos nosso coração com o sentimento da alegria. Aquele que está disposto a trabalhar, sem visar recompensas, tem apenas a pura alegria de proporcionar bem-estar ao próximo, sem um acréscimo a sua pessoa. É um júbilo espiritual.


Talvez tem alguém como a viúva, só com uma “moedinha de tempo”, é esse pouco tempo que pode salvar muitas almas, a partir do seu “SIM”, do seu despojamento e comprometimento.


Nossa Senhora demonstra a alegria de ser serva quando vai ajudar a prima Isabel e canta esse sentimento ao encontrá-la: *“Minha alma glorifica o Senhor, e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu salvador, porque Ele olhou para sua pobre serva”* (Lucas 1,46-48).


Mais tarde, Jesus faz do servir desinteressado um princípio cristão: *“O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos”* (Mateus 20,28).


Para não nos atermos somente aos grandes propósitos, mas também àqueles “pequenos grandes gestos”, temos no Evangelho de Lucas: *“Mas quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. Serás feliz, porque eles não tem com que te retribuir”* (Lucas 14,13-14).


A alegria de servir

Existe nessas citações bíblicas um princípio eterno, que liga o efeito da alegria à ação de servir. Esse sentimento tão prazeroso acontece também pelo serviço. Portanto, podemos buscar sempre mais preencher nossas vidas com o belo sentimento da felicidade que proporcionamos aos outros, sem que estes nos tenham pedido e sem que esperemos nada em troca.


Jesus, o Mestre, com Sua Mãe, a Santíssima Virgem Maria, querem nos indicar, com isso, que a verdadeira alegria está dentro de nós e vem à tona quando deixamos aflorar todo o amor que podemos proporcionar aos que Deus põe em nosso caminho.


A recompensa maior, certamente, está no céu, mas pode ser desfrutada já aqui neste mundo, aqui mesmo na terra.


Para encontrar a felicidade, comece praticando dentro do DJC um dom, isso mesmo, se aquele dom que você tem lá dentro de si, aquele mesmo e oferecendo-o gratuitamente aos irmãos da Comunidade DJC. Pois todo serviço é para o outro e não para nós. Todo fim revendo de Deus é para o outro e não para nós. Por isso previsa ser posto a serviço da Comunidade.


Necessidades e circunstâncias por aí não vão faltar, é só ficar atento, pois o Altíssimo quer fazê-lo feliz!



            *X❣️X*


*Servir é o melhor remédio, servir é a cura de Deus na vida de cada um de nós*


Somos testemunhas do quanto o serviço tem nos feito bem, nos realizado, estenda também a sua mão para o seu irmão que chega na comunidade precisando do seu ministério de oração, de pregação, de liturgia, de intercessão, de ensino, ... estenda a mão  para abençoá-lo, para orar e interceder por ele, para ajudar a levantá-lo de toda e qualquer situação que tenha o feito cair, para reanimá-lo na fé, para o ajudar de toda e qualquer situação que possa tê-lo feito doente, enfermo, febril, deprimido; seja qual for a situação, adultério, drogas, bebidas, pegue o seu irmão pela mão e através do seu ministério, do dom que Deus lhe deu e que está a serviço da comunidade, levante ele, dê força, reanime e recoloque na comunidade pra Jesus cuidar.


Assim como Jesus está nos pegando pela mão, ajudemos também uns aos outros a se levantarem. E os dons que temos é pra esse fim: servir ao outro, servir a comunidade onde estamos.


Têm pessoas que usam as mãos para derrubarem, para deixarem os outros mais caídos e aniquilados ainda; outras usam para empurrarem os outros para o buraco, mas não faça isso! Nós precisamos ser as mãos de Deus para levantarmos uns aos outros. E os dons que temos são as mais e os braços de Deus para alcançar as muitas almas para Ele.


“Então, a febre desapareceu e ela começou a servi-los”. Que beleza quando nos deixamos ser levantados por Deus, então, aquele mal que está em nós, o mal sentimento e o mal pensamento; aquela angústia, enfermidade, tudo desaparece, porque, agora, podemos servir!


A pior doença é não servir! A nossa cura acontece quando estamos servindo.


Conhecemos pessoas que têm paralisias, doenças crônicas, coisa de todo tipo, mas não param de servir. Também já podemos ver e testemunhar pessoas que, lá no hospital de câncer, em vez de serem servidas, estão é servindo, testemunhando, ou seja, mesmo em cima da cama, no leito de um hospital, passando pela dor, elas estão servindo aos outros. Porque, muitos de nós que aparentemente não têm nada, estão simplesmente arredios em servir ao outro.


O Discípulo que não serve está paralisado por uma doença terminal do Espirito. Porque aquele que é resgatado por Jesus, foi reavivado, foi batizado no Espírito Santo não é mais o mesmo, ele serve ao seu irmão na dor, na alegria, na enfermidade, nas adversidades, na correria do dia a dia, mesmo sendo pai e mãe de família,mesmo trabalhando ou não, e em todas as situações da vida. 


Servir é o melhor remédio, servir é a cura de Deus para a vida de cada um de nós.


Pelo batismo recebemos essa autoridade de Jesus e temos de colocá-la a serviço; caso contrário, precisamos buscar fora a autoridade que está em nós e que, nós, a qualquer custo, se preciso for, destruímos o outro para chegar a nossos objetivos.


“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes” (João 13,16-17). Se quisermos aprender a sermos felizes de verdade e plenamente realizados, precisamos aprender urgente a servir. Devemos aprender a nos colocar aos pés dos irmão.


Não deixemos que a acomodação tome conta de nós e simplesmente paremos de ajudar uns aos outros.


Ajudemos na nossa comunidade DJC, ajude na Igreja, ajude no seu serviço. Porque ajudar não é simplesmente a questão de estender uma mão, ajudar é uma questão de se colocar à disposição do outro, se comprometer com o outro: “Estou aqui para o que der e vier. Estou aqui para servir as suas necessidades. Estou aqui para te ajudar a ser melhor. Estou para servir a minha comunidade através do meu ministério”.


É nossa vocação de seguidores e missionários de Jesus ajudarmos o mundo a ser melhor através de nossos ministérios. E o modo de ajudarmos o mundo a ser melhor é ajudar uns aos outros, servir uns aos outros, lavar os pés uns dos outros através de cada ministério posto em prática dentro da comunidade DJC. Ninguém pode aspirar ser maior do que ninguém, o patrão não é mais importante do que o empregado, mas o empregado também não pode se achar mais importante do que o seu patrão.


Não somos mais importantes do que ninguém, somos apenas servidores dentro do DJC uns dos outros como o nosso Mestre Jesus nos ensinou, e ordenou a servir. 


Deus abençoe você!

Canção Nova 

[Texto adaptado pelo DJC]

*Mary Clautenys*  — Articuladora do Apostolado da Benção.


💕🙏🏼🌻

É pra frente que se anda


Jesus mesmo forma o Discípulo no decorrer da Caminhada Discipular com comunhão fraterna, oração no Espírito Santo, Meditação Orante da Palavra de Deus, Eucaristia e Acompanhamento Personalizado.

No DJC, semente semeada deve crescer e frutificar. Não temos tempo a perder. É pra frente que se anda. Por isso é fundamental manter o ritmo da Caminhada Discipular. Entrou no Cenáculo, já adquire o primeiro Temário. Todo dia uma MOPD, toda semana uma vivência, a cada quatro meses um novo Temário. Quando concluir o último Temário, recebe de Jesus o Mandato Missionário pra vida toda. Sempre quando retornar, continua a Caminhada de onde ficou porque é pra frente que se anda.

Cada Temário do DJC é mais que um livro. É uma direção espiritual para o Discípulo de Jesus ir crescendo passo a passo no Caminho da Palavra de Deus. Por isso cada um, sem exceção, deve possuir e guardar o seu Temário.

Todos podem se ajudar: casais, irmãos, pais e filhos, mas o relacionamento com Deus é sempre pessoal. Por isso cada um deve possuir o seu próprio Temário, sem exceção, crianças, jovens e adultos, solteiros e casados, quer saibam ler ou não.

Por questões de organização, acompanhamento e arquivo espiritual, não é permitido pegar Temário emprestado, xerocar por conta própria ou fazer os exercícios em caderno à parte.

O Temário é um pequeno investimento que você faz na sua vida espiritual a cada quatro meses. Um pequeno investimento que vai render muitos frutos em toda sua vida porque a Palavra de Deus é viva e eficaz! (Is 55,1-12) 


Jo 14,23 Jesus respondeu: «Se alguém me ama, guarda a minha palavra, e meu Pai o amará. Eu e meu Pai viremos e faremos nele a nossa morada.»

 *Organismo Geral do Apostolado da Benção*


✅Conselheira  *Maria Daniele*


✅Articuladora e Coordenadora do Ministério de intercessão  *Marlene Costa*

✅Coordenadora do Ministério de Devoção Mariana.  *Francisca Barbosa (Quinha)*

✅Coordenadora do Ministério de Liturgia.. *Maria José Nunes (Mariazinha)*

✅Coordenador do Ministério de Oração. *Francisco Ercilio*

✅Coordenador do Ministério de Pregação.

*Júnior Delmont.


 *Rede de Acompanhamento Do DJC* 

👩🏻‍🏭 *VISTORIA*

*Organismo* *Apostolado Geral da Benção*


💥Órgão: *Ministério de Devoção Mariana* 

*Discípulos Servidores*

Quinha *(DCA)*

Socorro Batista *(DM)*

Rita Alves *(DM)*

Júlia Souza *(DM)*

Leide Damasceno *(DM)*

Isabel *(DM)*

Seu João *(DM)*

Socorro Carneiro *(DCA)*


💥Órgão: *Ministério de Oração*

*Discípulos Servidores*

Ercilio /Pregação *(DCA)*

Júnior/Pregação *(DM)*

Raquel Félix/Música *(DM)*

Mariazinha/Liturgia *(DM)*

André *(DM)*

Carla Evely *(DM)*

Misa  *(DM)*

Mary Clautenys  /Música *(DCA)*

Karine /Pregação *(DM)*

Eduardo/Pregação  *(DM)*


💥Órgão: *Ministério de intercessão* 

*Discípulos Servidores*

Marlene Costa *(DCA)*

Dona Helena *(DM)*

Adalberto *(DM)*

Lúcia Rodrigues *(DE)*


💥Órgão: *Ministério de Liturgia*

*Discípulos Servidores*

Daniele *(DCA)*

Neide *(DM)*

Félix/ Música *(DM)*

Fátima Gomes *(DM)*

Flávio Mendonça *(DM)*

Socorro Bezerra *(DM*

Reinaldo *(DM)*

Marcos Rodrigues *(DM)*

Martinha *(DM*)

Zulene *(DM)*


💥Órgão: *Ministério de Pregação*

*Discípulos Servidores*

Ercilio  *(DCA)*

Júnior  *(DM)*

Karine  *(DM)*

Eduardo *(DM)*