Graça e paz povo amado, escolhido por Deus para ser
DJC, para ser combatente do amor, na vida e na evangelização!
Há dois dias da Celebração Paulina sinto minhas
forças revigoradas, impelida a dizer a todos que não da mais para viver sem Jesus, sem o vigor do Seu
Espírito que anima, fortalece, renova e confia .
Confia? Sim! Ele confia!
O Senhor conhece nossos limites, sabe de nossos
pecados, de nossas omissões, fraquezas, contudo acolhe-nos quando a Ele nos entregamos,
move-se, santifica-nos e além de nos restabelecer, confia o Seu projeto de
salvação,permite-nos ser sacrários vivos; revela-nos o que está no coração do
Pai e pede que, vivendo no amor autêntico, façamos nascer novos discípulos,
levando a eles sua graça e seu amor . É clara Sua exortação ao dizer-nos: “Vão
e façam com que todos os povos se tornem meus discipulos”!
Mas, não dá para experimentar tudo isso sem uma
verdadeira opção por Jesus. Há
revelações que só se compreende quando nos colocamos prostados em Sua presença,
mergulhados nele, num só coração, numa só alma. Dai, “de passo em passo, de
claridade`em claridade” vamos tomando consciência de Seu senhorio e uma vez
conhecendo, já não se consegue ficar calado, ser do mesmo jeito, agir como
antes, pois já não da para ignorar Sua Presença.
A muitos o Senhor se dá a conhecer, atrai para si,
convida-o ao seu seguimento. Confia-lhe a posição de soldados em seu exercito,
porém, para o seu pleno exercício é preciso abandonar-se e com isto, muitos dos
conceitos antes pré-estabelecidos individualmente perdem a posição para, unir-se
a outros na defesa do reino e na defesa de cada um daqueles combatentes que
também uniram-se a ele. Já não cabe aqui o “ser” individual, mas pensar o
conjunto, aceitar os limites e
direcionamentos que são dados para o combate. Exige-se seguir os passos da opção feita, pois com ela, seja publica ou
individual, vieram os primeiros desejos de eu quero, eu aceito, vou me esforçar, vou
acatar os direcionamentos dos que regem
o grupo, a comunidade,o time, a tropa
na qual me alistei e me decidi seguir.
Se voltarmos o nosso olhar no rumo de nossa
historia, poderemos analisar pela experiência ou só por ter ouvido falar que ao
ser chamado um jovem para servir no
exercito , seu primeiro passo é alistar-se. Dali ele vai ser encaminhado para
seu novo modo de viver. Passará a ser treinado para o combate. Regras
são postas, disciplina é exigida. Horas de sua vida são colocadas para o
estudo, para o entendimento de como se procede às estratégias do guerrear, avançando
ou recuando quando preciso for.
O trabalhar em grupo é estudado, organizado. São
visto as frentes de defesa, de ataques, com estes soldados, com aqueles outro.
Ora quem esta a frente precisa da lugar a outro e quem estava na defesa vai
para o ataque ou vice versa. Tudo com muito treino, pensamento estratégico,
ações definidas. Nisto consiste também conhecer as boas qualidades dos que
combatem do mesmo lado, sua força, os limites, assim como conhecer
as potencialidades do inimigo e suas fraquezas. Um exército não vai a
guerra sem preparação, sem operacionalizar suas ações, sem as armas
necessárias. É a defesa da nação, do povo,
do pais. No que os move serão treinados para tal. Ao contrario já sairão
fadados ao fracasso. Em momentos de decisões importantes que só a “boa
intenção” não resolve e nem devolve.
Outro dia escutava um exemplo que me fez refletir
com mais atenção acerca da arte de guerrear. Dizia-se que em 2002, quando o
Brasil venceu a Alemanha, conquistando assim o titulo de pentacampeão por 2X0,
foi uma verdadeira “arte de guerra”. A Alemanha tinha do seu lado um
dos melhores goleiros daquele campeonato, Oliver Kahn, que ate a final só havia sofrido um gol. Era
o melhor, mas ao final, o Brasil saiu vencedor.
Terminado aquele jogo, Ronaldo,
autor o gol da vitoria foi entrevistado e lhe perguntaram qual foi a
estratégia, o que ele pensou na hora da cobrança de falta. Respondendo, ele
tornou publico que o técnico Felipão tinha que “obrigado” todos os jogadores a
lerem o livro “ARTE DA GUERRA”, e nele
falava-se exatamente do conhecer quem esta do seu lado, como também a força do
oponente. . Afirmou que sabia que o goleiro era o melhor, mas que seu amigo
Rivaldo tinha o chute mais forte dentre eles. Sabia que se Rivaldo chutasse o
goleiro defenderia, mas não seguraria a bola pela força do chute. Dai,partindo
desta certeza, ficou esperando a bola ser espalmada pelo excelente goleiro.
Como previra, o goleiro defendeu, não a segurou e a espera dela, aproveitando o
rebote, Ronaldo fez o gol que fez o Brasil campeão daquela copa.Magnânimo! Ele
tinha estudado, aprendera a partir do
que lhe fora ordenado.
Quero com isso afirmar que no contexto da
evangelização a comparação não se retrai. Na defesa daquilo que nos é confiado
devemos agir com a mesma organização e eficácia. Não dá para entrar na luta, quando tem tantas
vidas, tantas causas a serem defendidas, de qualquer jeito, sem preparação, sem
atenção ao que ocorre ao seu lado, sem acompanhamento, sem os sinais de que eu
compreendo, de que estou consciente daquilo que me é pedido, exigido, esperado.
Por isso, dentro do contexto atual, o DJC esta
efetivando o alistamento, o acompanhamento
daqueles que fizeram sua opção fundamental por Jesus, dentro da Obra. Os
que deram este passo foram convidados a meditar, a rezar o passo a ser dado.
Uma vez consciente do chamado e do que é pedido, é agora a hora de firmar os passos
que esta decisão trás consigo. “Somos o povo eleito, somos a raça escolhida” e
como obras da mão do senhor, devemos nos comportar com tal.
No “ vem e segue-me “ de Jesus ele colocou na mão
de cada um a decisão de dizer Sim ou Não. Agora, uma vez dizendo sim, surge a necessidade de está unida Aquele que
emitiu o chamado, entender para onde
esta sendo guiado, pois somente Ele poderá “providenciar tudo o que nos
é necessário para continuarmos existindo
e sermos cada vez mais realizados de acordo com a vocação para qual Ele mesmo chamou”.
Neste processo, a Oração é o coração gerador de
toda a espiritualidade da Caminhada. Ela é fundamental para permanecermos
unidos a Cristo, termos uma vida no Espírito produzirmos frutos e assumirmos
com perseverança os desígnios do Senhor.
Vamos
adiante! No seguimento é preciso dar passos. Se optamos, sigamos!Tudo o mais
nos será dado por acréscimo.
Estou dentro! Minha luta permanece. Minha decisão
será renovada diariamente para a glória de Deus, fortaleza do DJC e bem de
minha pequenina alma.
Leila Lemos
Conselheira Local do Apostolado da Bênção
Acompanhante Extensional do DJC- Cascavel